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O prêmio Oceanos, um dos principais troféus literários da língua portuguesa, anunciou na manhã desta terça-feira (14) a lista de 60 autores que concorrem na sua semifinal. Entre os eleitos, estão nomes do Milton Hatoum, com o "A Noite da Espera" (Companhia das Letras), Sérgio Sant'Anna, com "Anjo Noturno" (Companhia das Letras) e Nuno Ramos, com "Adeus, Cavalo" (Iluminuras), entre outros.
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Nesta segunda edição do prêmio a aceitar autores de língua portuguesa de qualquer país do mundo, há um equilíbrio entre brasileiros e autores de outras nacionalidades. Os autores do país são 34, enquanto outros se dividem entre portugueses, cabo-verdianos e moçambicanos, com maioria para autores de Portugal.
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Há um equilíbrio também entre editoras -sem a concentração de muitos indicados de poucas casas, como costuma ser a regra em prêmios do tipo.
Outro fato que chama atenção é a presença de autores de países que não são lusófonos, mas que escrevem em português. É o caso da suíça Prisca Agustoni, que concorre com "Casa dos Ossos" (Macondo); a romena Golgona Anghel, com "Nadar na Piscina dos Pequenos" (Assírio & Alvim); e do espanhol Alfonso Pexegueiro, com "Serão os Cisnes que Voltam" (Coisas de Ler).
A curadora do prêmio, Selma Caetano, também destaca a presença de livros de autores africanos que chegam ao prêmio sem a mediação de editores portugueses, como costumava ser o normal, dada a existência de um mercado editorial incipiente em países como Angola e Moçambique.
"Estamos conseguindo o que queríamos, que era um contato maior com a África", diz Caetano. Com informações da Folhapress.
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Veja a lista completa de autores na semifinal:
"A construção do vazio", de Patrícia Reis (Dom Quixote)
"A jaca do cemitério é mais doce", de Manoel Herzog (Alfaguara)
"A noite da espera", de Milton Hatoum (Companhia das Letras)
"A noite imóvel", de Luís Quintais (Assírio & Alvim)
"A noite inteira", de Frederico Pedreira (Relógio D'Água)
"A queda de um homem", de Luís Osório (Teorema)
"A sábia ingenuidade do dr. João Pinto Grande", de Yuri Vieira (Record)
"Adeus, cavalo", de Nuno Ramos (Iluminuras)
"Alucinar o estrume", de Júlio Henriques (Antígona)
"Anjo noturno", de Sérgio Sant'Anna (Companhia das Letras)
"Antiboi", de Ricardo Aleixo (Crisálida)
"As pessoas do drama", de H. G. Cancela (Relógio D'Água)
"Atlas do impossível", de Edmar Monteiro Filho (Penalux)
"Baixo contínuo", de Rui Nunes (Relógio D'Água)
"Caderno de Clara Maria Joana", de Beatriz Escorcio Chacon (Ibis Libris)
"Câmera lenta", de Marília Garcia (Companhia das Letras)
"Casa dos ossos", de Prisca Agustoni (Macondo)
"Catálogo de perdas", de João Anzanello Carrascoza (SESI-SP)
"Cicatriz encarnada", de Rogério Manjate (Cavalo do Mar)
"Coleccionadores de sonhos", de António Oliveira e Castro (Gradiva)
"Como se me fumasse", de Marcelo Mirisola (Editora 34)
"Corvos cobras chacais", de António Carlos Cortez (Jaguatirica)
"Curso de escrita de romance nível 2", de Álvaro Filho (Cepe)
"Debaixo da pele", de David Machado (Dom Quixote)
"Eletricaestrela", de Nuno Virgílio Neto (7Letras)
"Enquanto os dentes", de Carlos Eduardo Pereira (Todavia)
"Entre facas, algodão", de João Almino (Record)
"Etiópia", de Francesca Angiolillo (7Letras)
"Fazendas ásperas", de Geny Vilas-Novas (7Letras)
"Flor de algodão", de Santana Filho (Reformatório)
"Gog Magog", de Patrícia Melo (Rocco)
"Hoje estarás comigo no paraíso", de Bruno Vieira Amaral (Quetzal)
"Menina escrevendo com pai", de João Anzanello Carrascoza (Alfaguara)
"Música extensa", de Luis Carlos Patraquim (Alcance)
"Na quina das paredes", de Bernardo Ceccantini (7Letras)
"Nadar na piscina dos pequenos", de Golgona Anghel (Assírio & Alvim)
"Não está mais aqui quem falou", de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
"No reino das girafas", de Jacqueline Farid (Jaguatirica)
"Noite dentro da noite", de Joca Reiners Terron (Companhia das Letras)
"Nunca houve tanto fim como agora", de Evandro Affonso Ferreira (Record)
"O albergue espanhol", de Jorge Carlos Fonseca (Rosa de Porcelana)
"O Deus restante", de Luis Carlos Patraquim (Cavalo do Mar)
"O livro da imitação e do esquecimento", de Luis S. Krausz (Benvirá)
"O livro das mãos", de Gisela Gracias Ramos Rosa (Coisas de Ler)
"O mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas", de Judite Canha Fernandes (Urutau)
"O mito de europa", de Nuno Júdice (Dom Quixote)
"Os loucos da rua Mazur", de João Pinto Coelho (Leya)
"Os novos moradores", de Francisco Azevedo (Record)
"Pai, pai", de João Silvério Trevisan (Alfaguara)
"Para onde vão os gatos quando morrem?", de Luís Cardoso (Sextante)
"Pequenas mortes cotidianas", de Paula Giannini (Oito e meio)
"Pra que serve a palavra nunca", de Álvaro Miranda (7Letras)
"Pretérito imperfeito", de B. Kucinski (Companhia das Letras)
"Quando as girafas baixam o pescoço", de Sandro William Junqueira (Caminho)
"Serão os cisnes que voltam?", de Alfonso Pexegueiro (Coisas de Ler)
"Singularidades", de A. M. Pires Cabral (Cotovia)
"Teoria da fronteira", de José Tolentino Mendonça (Assírio & Alvim)
"Terceto para o fim dos tempos", de Maria Lúcia Dal Farra (Iluminuras)
"Traço-oco", de Paulo Nunes (Penalux)
"Vácuos", de Mbate Pedro (Cavalo do Mar)