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E explosão que ocorreu em um dos gasômetros da Usiminas na última sexta-feira (10), deixando 34 pessoas feridas, foi causada por uma falha técnica em um dos equipamentos. A informação foi revelada em uma coletiva de imprensa realizada hoje (17).
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De acordo com o G1, o equipamento que falhou é o Controlador Lógico Programável. O problema surgiu quando essa espécie de computador deixou uma válvula aberta, fazendo com que ar atmosférico entrasse nos dutos que dão acesso ao gasômetro de 150.000 m³. A direção da siderúrgica explicou que isso não poderia ter ocorrido de maneira alguma.
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“A falha que aconteceu foi identificada, é uma falha técnica em um computador de processo, não é computador comum, é um computador dedicado àquela atividade, naquele local. O detalhe da falha, a investigação dos motivos dessa falha, ainda estão em andamento. Em um momento a frente, quando nós tivermos um pouco mais de informações, nós estaremos aqui novamente com o intuito de ter a maior clareza das informações, colocar todos a par, a imprensa e a população, isso é muito importante para a gente”, explicou Roberto Maia, diretor-executivo da Usiminas.
A explosão ocorreu porque, segundo ele, o ar atmosférico se misturou com o gás LDG (Linz Donawitz Gás) dentro do gasômetro. Essa mistura somada ao centelhamento que se produz por conta do precipitador eletrostático foi a responsável pelo acidente.
Maia aproveitou a ocasião para afirmar que a explosão não teve nenhuma relação com outros dois acidentes que aconteceram também na Usiminas. Um empregado morreu na quarta-feira (08) e, na segunda-feira (13), um funcionário precisou ter o braço amputado. O diretor-executivo informou que os dois casos estão sendo investigados.
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