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O composto diclorodifeniltricloetano (DDT) é um inseticida barato e eficaz a curto prazo mas cujas consequências a longo prazo podem ser muito problemáticas. Por colocar em causa o normal desenvolvimento de certas espécies, a substância foi banida de vários países.
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Patenteado nos anos 30, o DDT foi utilizado até a década de 90, e resíduos da substância podem ser ainda hoje encontrados no solo e água, o que apresenta risco para o feto e pode levar ao desenvolvimento de autismo.
A consequência junta-se à lista de desvantagens já apontadas em estudos anteriores, como os tremores, convulsões ou câncer, desenvolvidos principalmente depois da segunda guerra mundial, época em que o inseticida era mais usado. Contudo, nos anteriores estudos apenas se analisou as consequências diretas em cada indivíduo e não em novas vidas posteriormente geradas.
Diz a revista ‘Veja’ que as toxinas são encontradas no sangue da mulher grávida, confirmados pela análise de dados recolhidos entre 1987 e 2005. Os autores do estudo não conseguem ainda esclarecer como se processa a associação entre o composto químico e o autismo.
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