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A atriz italiana Asia Argento esteve entre as primeiras mulheres da indústria do cinema a acusar publicamente o produtor Harvey Weinstein de agressão sexual. Ela se tornou uma das figuras mais importantes do movimento #MeToo. Seu namorado, o astro da culinária televisiva Anthony Bourdain, morto em junho deste ano, entrou na briga em sua defesa.
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Mas nos meses que se seguiram a suas revelações sobre Weinstein, em outubro do ano passado, Argento chegou discretamente a um acordo para pagar US$ 380 mil (R$ 1,5 milhão) a um homem que a acusava por delito semelhante: Jimmy Bennett, um jovem ator e músico, a acusou de assediá-lo sexualmente em um quarto de hotel da Califórnia, anos atrás, quando ele tinha 17 anos e dois meses de idade e ela, 37. Na Califórnia, sexo entre adultos e menores de 18 anos é ilegal.
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A acusação e o acordo são delineados em documentos trocados pelos advogados de Argento e Bennett, que é ator desde criança e interpretou o filho da atriz em um filme.
Os documentos foram enviados ao jornal americano The New York Times em um email criptografado e de fonte anônima, e incluem um selfie que mostra os dois na cama, em 9 de maio de 2013. Como parte do acordo, Bennett, 22, entregou a foto e os direitos autorais sobre ela a Argento, 42.
Três pessoas informadas sobre o caso afirmaram que os documentos são autênticos.
O The New York Times tentou obter uma resposta de Argento e seus representantes sobre o assunto, de quinta-feira (16) para cá.
Bennett, que vive em Los Angeles, não aceitou um pedido de entrevista, de acordo com seu advogado Gordon Sattro. Com informações da Folhapress.
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