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Tivemos um aporte adicional para fazer frente a essa demanda peculiar que é a Copa do Mundo”, explicou o delegado da Polícia Federal Sérgio Henrique Silva da Silva, coordenador do Centro Integrado de Comando de Controle Regional e presidente da comissão estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos.
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Em entrevista à Agência Brasil, Silva contou que mais de 5 mil policiais estarão envolvidos nessa operação, que será feita de forma integrada. “Vai funcionar dentro de um planejamento unificado, dentro de um sistema a partir do qual teremos um centro de comando e de controle regional em cada cidade-sede. E nesses centros teremos a integração de várias forças policiais, de Defesa Civil e de saúde e de todo o aparato para proporcionar segurança para a Copa”, destacou.
Os centros, segundo ele, vão funcionar no período de 23 de maio a 17 de julho. “A população estará mais protegida porque teremos uma integração maior entre os meios policiais. As informações vão correr mais rapidamente por meio dessa ferramenta nova que é o centro integrado de controle”, disse.
Um centro de cooperação policial internacional também estará integrado ao comando regional. “Nesse centro de cooperação internacional teremos policiais oriundos dos países que vão jogar aqui no Brasil ou de alguns outros países que, apesar de não integrarem a Copa, terão número de nacionais que justifiquem pertencer a essa estrutura”, disse o delegado.
Segundo ele, esses agentes estrangeiros não terão “poder de polícia”, mas poderão orientar conterrâneos, confirmar identidades e agilizar processos envolvendo identificação ou prática de crimes que tenha estrangeiros envolvidos.
O delegado disse que o efetivo policial será suficiente para atender à demanda durante a Copa do Mundo. Entretanto, caso ocorram situações que ultrapassem a capacidade de atuação da segurança pública do Rio Grande do Sul, haverá solicitação de força de contingência, composta por membros das Forças Armadas.
Dentro do Estádio Beira-Rio, a segurança será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). “Em princípio, a segurança no estádio é privada e foi provida pelo Comitê Organizador Local da Fifa. Também teremos segurança pública em condições de assumir a operação no estádio, caso haja alguma necessidade que ultrapasse a capacidade de gerenciamento da segurança privada.”
De acordo com Silva, o número de policiais no estádio vai variar conforme o grau de risco de cada jogo.