© Rubens Chiri / saopaulofc.net 
O São Paulo perdeu a chance de manter a vantagem de três pontos na ponta do Campeonato Brasileiro ao empatar em 1 a 1 contra o lanterna Paraná nesta quarta-feira (22), no estádio da Vila Capanema, pela 20ª rodada da competição.
PUB
O clube tricolor ainda viu a diferença para o vice-líder Internacional diminuir para um ponto, após os gaúchos, que jogaram no mesmo horário, vencerem o Bahia fora de casa por 1 a 0. Agora, os dois primeiros colocados estão com 42 e 41 pontos, respectivamente.
O São Paulo volta a campo no domingo (26), às 11h, no Morumbi, contra o Ceará, outra equipe que figura na zona de rebaixamento do Nacional. A equipe terá a oportunidade de fazer o seu papel e depois ficar de olho no desempenho do time colorado, que recebe o Palmeiras no mesmo dia, em casa, às 16h.
+ Partida entre Chapecoense e Atlético-PR é adiada para setembro
O técnico Diego Aguirre escalou força máxima no jogo diante do último colocado da competição. A intenção clara era de buscar a vitória e assim não correr o risco de ver o Internacional, que enfrentava o Bahia no mesmo horário, encostar mais ainda na tabela ou até mesmo assumir a liderança.
A postura da equipe em campo nos primeiros momentos de partida não deixava dúvidas de que mesmo fora de casa o clube paulista iria para cima do rival, adiantando suas linhas e pressionando a saída de bola.
A estratégia mostrou resultado logo aos 7 minutos, quando o meia Nenê apertou o zagueiro Cléber Reis, que se atrapalhou. Diego Souza dominou a bola e arrancou em direção ao gol, pelo meio, e serviu passe preciso para que o próprio Nenê colocasse a equipe em vantagem.
Foi o oitavo gol do jogador de 37 anos no Brasileiro. Ele é artilheiro da equipe na competição e também na temporada. Ao todo, marcou 12 gols no ano, um a mais do que o colega que lhe deu a assistência.
Diego Souza, inclusive, poderia ter sido o grande nome do time tricolor na partida. Em uma excelente trama do ataque, aos 35 min, Rojas fez cruzamento na medida para o atacante, que, sozinho no meio da área, ajeitou a bola com o peito e mandou uma linda bicicleta por cima da meta defendida por Richard.
Apesar de toda a beleza e plasticidade do lance, havia a possibilidade de o atleta finalizar de maneira mais simples e ampliar a vantagem, já que estava totalmente desmarcado.
E são em momentos como esse que velhos clichês do futebol como "quem não faz, toma", ou até mesmo a frase "a bola pune", de autoria do ex-técnico Muricy Ramalho", fazem todo o sentido.
No minuto seguinte, o Paraná chegou ao empate após forte chute do lateral direito Júnior, sem chances de defesa para o goleiro Sidão.
O gol desestabilizou o clube do Morumbi, que se desorganizou em campo e viu o rival paranaense por pouco não virar a partida com o meia-atacante Guilherme Biteco, para desespero do técnico Aguirre, que tentava acalmar seus jogadores.
No segundo tempo, o líder do Brasileiro voltou a se impor, pressionou demais, mas não teve competência para vencer o lanterna.
PARANÁ
Richard; Junior, Cleber Reis, Renê, Mansur; Vilela, Alex Santana, Caio Henrique, Guilherme Biteco (Rodolfo) (Jhonny Lucas); Silvinho, Grampola. T.: Claudinei Oliveira.
SÃO PAULO
Sidão; Bruno Peres, Arboleda, Aderson Martins, Reinaldo; Jucilei, Hudson (Liziero), Nenê (Tréllez); Rojas (Syalon) Diego Souza, Everton. T.: Diego Aguirre
Estádio: Durival Britto, em Curitiba (PR)
Juiz: Péricles Bassols Pegado Cortez (PE)
Cartões amarelos: Guilherme Biteco, Júnior e Grampola (Paraná); Liziero (São Paulo)
Gols: Nenê, aos 8min do primeiro tempo (São Paulo); Júnior, aos 37min do primeiro tempo (Paraná)
Com informações da Folhapress.