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Embora uma alimentação variada e que se foque em produtos naturais seja a preferência da maioria, não são poucos os que optam por dietas que se foquem em um só aspecto, seja para compor a base da alimentação ou a eliminar da rotina alimentar.
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A dieta do microbioma está se tornando a alimentação do momento e tem como objetivo melhorar a digestão.
Inúmeras bactérias vivem no organismo humano, que influenciam a forma como o mesmo funciona e são por sua vez influenciadas pelos alimentos que ingerimos.
Seguindo essa lógica, o microbioma é o conjunto de genes que atuam em importantes funções como a absorção de nutrientes e a própria digestão. Por isso, facilmente se prevê que a dieta em questão pretende, através dos alimentos certos, influenciar positivamente o funcionamento interno do corpo humano.
Ela se baseia na ingestão de frutas e vegetais sem amido como os citrinos, maçã, melão, couve flor, espinafres ou brócoles, proteína magra e alimentos fermentados. De fora, devem ficar a comida processada, açúcar, soja, glúten e lacticínios.
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Muito vago? Há um guia que pretende orientar quem quer experimentar a dieta do microbioma e que se divide num plano de três passos, desenhado por um especialista em saúde intestinal. Para ele, a primeira fase, que dura 21 dias, deve se basear em remover as bactérias ‘ruins’ e aumentar a ingestão das boas. A segunda fase, de quatro semanas, dedica-se a dar um boost de energia ao metabolismo e, na terceira, ensina-se a manter uma alimentação saudável durante toda a vida.
Segundo Charles Passler, o especialista que desenvolveu o plano, esta é uma dieta indicada a todos os que sofrem de problemas intestinais e de digestão, já que a presença de bactérias ‘ruins’ nos intestinos pode levar a graves problemas como inchaço, síndrome do intestino irritado, colite, artrite reumatóide, problemas de pele, supressão imunológica, ganho de peso e até depressão.