Diretor ligado a Trump ganha imunidade em apuração de pagamento ilegal

Este é o terceiro revés em menos de uma semana

© REUTERS/Leah Millis

Mundo financiamento 24/08/18 POR Folhapress

O presidente Donald Trump sofreu nesta sexta-feira (24) o terceiro revés em menos de uma semana nas investigações envolvendo o pagamento para silenciar duas mulheres durante a campanha presidencial de 2016, no que poderia constituir violação às regras de financiamento eleitoral.

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Desta vez, Trump viu Allen Weisselberg, diretor financeiro das Organizações Trump, ganhar imunidade de investigadores federais por seu depoimento sobre o papel que desempenhou no pagamento da ex-atriz pornô Stormy Daniels e da ex-modelo da Playboy Karen McDougal.

A imunidade foi concedida pela Procuradoria de Manhattan depois que ele forneceu, durante testemunho dado no mês passado, informação sobre Michael Cohen, ex-advogado pessoal de Trump, que fechou um acordo com a Procuradoria-Geral nesta semana.

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O acordo sobre a imunidade de Weisselberg foi noticiado primeiro pelo The Wall Street Journal.

Weisselberg atuou por décadas como vice-presidente executivo e diretor financeiro das Organizações Trump. Depois que o republicano foi eleito, Weisselberg assumiu o controle dos ativos financeiros do presidente.

O diretor financeiro da empresa é a pessoa identificada em documentos no processo como "Executivo-1". Segundo procuradores, ele teria ajudado a autorizar o pagamento de US$ 420 mil a Cohen.

Advogados das Organizações Trump não quiseram comentar a imunidade, assim como porta-vozes da Procuradoria americana.

Weisselberg trabalhava como diretor financeiro para empresas do republicano desde 2000. Ele começou nos negócios da família como contador do pai de Trump, Fred, nos anos 1970.

A concessão de imunidade a Weisselberg é o terceiro golpe sofrido por Trump nesta semana.

Na terça, Cohen fechou, em Nova York, um acordo com a Procuradoria no qual se declarou culpado em oito acusações, incluindo duas relacionadas ao pagamento de dinheiro a mulheres que diziam ter tido um caso com o presidente.

Cohen afirmou que fez os pagamentos -de US$ 130 mil a Daniels e US$ 150 mil a McDougal- a mando do republicano.

Ele reconheceu ter violado regras de financiamento eleitoral ao fornecer à campanha de Trump contribuições excessivas e ilegais.

No mesmo dia, na Virgínia, Paul Manafort, ex-diretor de campanha do presidente, foi condenado em oito acusações envolvendo fraude. Ele enfrentava um total de 18 acusações de evasão fiscal, fraude bancária e ocultação de contas em bancos estrangeiros.

Foi o primeiro caso levado a julgamento pelo procurador especial Robert Mueller envolvendo a investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016. Com informações da Folhapress. 

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