Mercado eleva estimativa de inflação e reduz projeção do PIB este ano

A projeção de expansão do PIB foi reduzida de 1,49% para 1,47% em 2018

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Economia PESQUISA 27/08/18 POR Folhapress

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central aumentaram as estimativas para a inflação neste ano e em 2019. A informação consta do boletim Focus, publicação elaborada semanalmente pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Por outro lado, a projeção de expansão do PIB foi reduzida de 1,49% para 1,47% neste ano. As informações são da Agência Brasil.

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A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 4,15% para 4,17%, neste ano. Para 2019, a projeção subiu de 4,10% para 4,12%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, foi ajustada de 3,90% para 3,92%.

Para 2018 e 2019, as estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

+ Gastos de brasileiros no exterior caem 7,9%, aponta BC

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.

Quando o Copom (Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do PIB foi reduzida de 1,49% para 1,47% neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB segue em 2,5%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75 no final deste ano e permanece R$ 3,70 no fim de 2019. Com informações da Folhapress.

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