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Para se proteger do frio, durante o inverno é comum ver as pessoas cada vez mais encolhidas e com o corpo numa posição de “fechamento”. Isso ocorre por uma deficiência no suporte sanguíneo e causa, queda no metabolismo, encurtamento das fibras musculares, limitação articular e alterações biomecânicas e posturais, o que acaba por dificultar alguns movimentos naturais do corpo. Todos esses fatores são responsáveis pelo aumento de dores, principalmente nas regiões lombar e cervical.
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A fisioterapeuta Patrícia Prieto explica que os tratamentos mais utilizados são as terapias posturais, a cinesioterapia, massagens e acupuntura com moxas e ventosas, que melhoram a circulação do sangue e aceleram o metabolismo. Entretanto, existem também alguns cuidados que podem ser tomados dentro de casa e são capazes de diminuir desconfortos e o aumento das dores.
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“É importante fazer todo o possível para manter o corpo aquecido, principalmente nas extremidades, evitando ao máximo que o nosso organismo sofra com as alterações climáticas e, consequentemente, posturais. Atividades físicas e banhos com água quente podem ajudar nesta questão, mas, também, é necessário evitar tomar golpes de ar frio”, explica a profissional. Além disso, Prieto reforça que o consumo de gengibre, pimenta e outros alimentos capazes de aquecer o corpo podem ajudar a manter a temperatura.
Por mais que as dores possam acometer todos os tipos de pessoas, é importante que pacientes com problemas nas articulações, como artrites e artroses, tomem ainda mais cuidado. No inverno, essas inflamações já existentes tendem a se agravar e, além disso, pessoas em período pós-operatório, com patologias nevrálgicas e que estiveram gripadas também podem sofrer com crises agudas de dores, já que, a tosse e os resfriados exigem muito da musculatura da coluna.