© Reuters / Leah Millis
O presidente americano Donald Trump afirmou nesta quarta (29) que seu relacionamento com o líder norte-coreano Kim Jong-un é "muito bom e caloroso" e que não há razões para gastar grandes quantias de dinheiro em exercícios militares com a Coreia do Sul neste momento.
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Disse, no entanto, que pode recomeçar os exercícios militares com Coreia do Sul e Japão "se assim o desejar". Nesse caso, seriam "muito maiores do que antes".
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A declaração foi feita um dia depois de o secretário de defesa americano James Mattis afirmar que não pretende suspender futuros exercícios na península coreana. Segundo ele, o cancelamento dos últimos exercícios foram um ato de "boa fé".
Em junho, após se reunir com Kim Jong-un em Singapura, Trump decidiu suspender as simulações na Coreia do Sul, o que críticos viram como uma concessão precoce ao líder norte-coreano.
Outro fator que estremeceu a relação entre Washington e Pyongyang nos últimos dias foi o cancelamento da viagem que uma delegação americana faria à Coreia do Norte nesta semana.
A decisão veio após a Agência Internacional de Energia Atômica divulgar relatório em que disse ter graves preocupações sobre o programa nuclear do país.
Os meios de comunicação estatais da Coreia do Norte culparam há alguns dias os opositores políticos de Trump pela falta de avanço nas negociações sobre a desnuclearização do país e pediram para o republicano ter coragem e avançar na questão.
Durante a tarde, o presidente americano também afirmou que a Coreia do Norte está sob "tremenda pressão" por causa da guerra comercial entre Estados Unidos e China, e que o auxílio chinês a Pyongyang por meio de dinheiro, combustível, fertilizantes e outras commodities "não ajuda".
Sobre as disputas comerciais com a China, o republicano disse que serão resolvidas com o "grande presidente chinês Xi Jinping", com quem diz ter "um relacionamento e vínculo muito fortes". Com informações da Folhapress.