© Reuters / Adriano Machado
O candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) disse, na noite desta quarta-feira, 29, que vai "empoderar" as mulheres e levar o "máximo" delas para a composição de seu eventual governo. O tucano não deu explicações, no entanto, após ser confrontado por entrevistadores do Jornal das Dez, da GloboNews, sobre manter apenas duas secretárias em 25 pastas no final de seu último mandato no governo de São Paulo, em abril.
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"A chefe da Casa Militar é uma mulher, a Coronel Helena (dos Santos Reis). Linamara Rizzo Battistella, secretária (dos Direitos) da Pessoa com Deficiência. As duas continuam (no governo do Estado, agora comandado por Márcio França, do PSB)", disse Alckmin. "Vamos trazer o máximo de mulheres para o governo, tem muitas mulheres bem preparadas."
O tucano ainda salientou o fato de ter uma candidata a vice, a senadora Ana Amélia (PP-RS). "Vamos empoderar as mulheres no governo. Quando as mulheres são protagonistas, não é só a mulher que é beneficiada, a sociedade como um todo é beneficiada", afirmou.
Alckmin ainda revelou estar estudando uma lei existente na Alemanha que obriga as empresas a tornar públicos os salários pagos a homens e mulheres. Um dos rivais do tucano na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), tem sido criticado por considerar natural a diferença de salários entre homens e mulheres.
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Guarda Nacional
Sobre segurança pública, Alckmin afirmou durante a entrevista que a Guarda Nacional que pretende criar terá, inicialmente, entre 5 e 10 mil integrantes. Questionado sobre como financiaria a formação da nova força policial, disse que utilizaria recursos obtidos com privatizações e com o corte de despesas públicas.
Venezuela
Sobre a questão migratória em Roraima, Alckmin defendeu o acolhimento de venezuelanos e a transferência deles para outras partes do Brasil. "O Brasil tem uma tradição humanitária, tem que ajudar, mas não pode ficar tudo em Roraima."
Pesquisas
Mal colocado nas pesquisas de intenção de voto, Alckmin voltou a dizer que a campanha começa neste fim de semana, com o início da transmissão do horário eleitoral. "Não vou discutir pesquisa porque é impressionante como tem gente que acredita em pesquisa antes da campanha eleitoral. Tem campanha exatamente para convencer o eleitor. O que tem até agora é recall, é olhar para trás." Com informações do Estadão Conteúdo.