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Mesmo assim, afirmou o ministro, a taxa de médicos cubanos abandonando o programa do governo é a mais baixa entre todas as nacionalidades de profissionais envolvidas no Mais Médicos. De acordo com dados do Ministério, divulgados essa quarta-feira em audiência na Câmara, a maior taxa de desistência de profissionais pertence aos brasileiros, com 8,4% dos médicos inscritos já fora da iniciativa.
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Entre os estrangeiros que, individualmente, se candidataram e juntaram ao Mais Médicos, 0,8% já abandonaram. No caso de profissionais cubanos, essa taxa está nos 0,1%.
Até ao final de março, o número de médicos cubanos que tinha desistido era de sete profissionais ao abrigo do convênio com a Opas. Os últimos dois abandonos foram registrados essa terça-feira (3), conta a Folha de São Paulo.
Arthur Chioro afirmou, no entanto, que a desistência dos profissionais não é algo que possa ser resolvido ou impedido pelo Ministério da Saúde. “Se vai ter refúgio, validação (diploma) não é um problema da Saúde”, afirmou Chioro.