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Bruna Jenifer Cirilo, de 21 anos, teve 80% do corpo queimado em um suposto incêndio na casa onde morava, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. O namorado da jovem, de 26 anos, é o suspeito de cometer o crime. A motivação seria por causa de uma tatuagem que Bruna tem no peito com o nome do ex-companheiro. A Polícia Civil investiga o caso e o envolvimento do rapaz.
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Logo após o incidente, ela foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos, onde está internada em estado grave. De acordo com o G1, a vítima perdeu um dos seios e corre o risco de ter um braço amputado. Vizinhos contaram à polícia que não relataram brigas do casal, o que vai de encontro à versão dita pela mãe de Bruna.
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A dona de casa Roseli Cirilo, de 59 anos, disse que a filha e o genro discutiam frequentemente. "Eu queria entender como a minha filha passou por isso. Ela tinha gênio forte, peitava as pessoas, não levava desaforo. Sou mãe, e quero justiça pelo que aconteceu. Isso não se justifica. As queimaduras estão bem onde tinha a tatuagem. Não foi acidente", desabafou.
Suspeito nega crime
No dia do suposto acidente, o namorado da vítima disse que ela tentou acender um cigarro perto de um galão de gasolina, momento em que o incêndio começou. "Ele nos disse que a gasolina, que teria causado a explosão, seria para abastecer uma moto que ele guardava na casa. Porém, foi constatado que o veículo não possuía a menor possibilidade de funcionar", explicou o delegado Jaime Marcelo da Fonte.