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Morta aos 92 anos, Beatriz Segall marcou o imaginário do país com sua Odete Roitman, rica esnobe da novela "Vale Tudo".
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A triste notícia da sua morte comoveu seus colegas. "Ela foi quem me lançou como diretor, com a peça 'Emily', de 1984, sobre a Emily Dickinson. Segall abriu as portas para mim", disse Miguel Falabella, que considera uma atriz "excepcional, rigorosa e muito técnica. Ela foi uma mulher que se reinventava sempre."
O ator Marcos Caruso enxerga Beatriz como um dos pilares do teatro brasileiro. "Perdemos, sobretudo, uma grande produtora do teatro nacional. Ela era uma defensora dos direitos dos artistas, uma mulher de fibra, essencialmente política, e que não tinha medo de seguir em frente no que acreditava. Uma perda lastimável para o Brasil".
Pelo Twitter, o dramaturgo Walcyr Carrasco escreveu que "perdemos Beatriz Segall, a grande dama do teatro e da televisão, inesquecível no papel de Odette Roittman. Mais um grande talento que se foi! Fez grandes e importantes peças de teatro, inclusive na resistência à ditadura militar! Adeus!" Com informações da Folhapress.