© © Elisa Mendes / Divulgação
O Mezanino do Sesc Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebe, de 6 a 30 de setembro, a peça “O condomínio”, uma comédia de humor negro que fala sobre desconfiança, intolerância e radicalismos da sociedade brasileira atual, tendo como cenário o condomínio de um tradicional prédio, na Copacabana dos anos 40.
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Trata-se de uma trama policial, com tons "kafkianos", onde os latidos de um cachorro coloca todos os moradores em cheque. A peça é escrita pelo premiado dramaturgo Pedro Brício, que divide a direção com Alcemar Vieira, a direção de produção é de Claudia Marques e o elenco composto por Pedroca Monteiro e Sávio Moll.
As apresentações, no Mezanino do Sesc Copacabana, acontecem de quinta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. Durante a temporada, a cada noite, um ator ou atriz convidado vai participar da peça, interpretando um dos personagens.
Sinopse – O condomínio precisa se reunir. A reunião vai começar. No palco, apenas dois atores para interpretar todos os personagens. Sendo 1, 2, 3, 5, 10 personagens ao mesmo tempo. No centro da trama está Domenico, um cantor e compositor de bossa nova contemporânea, prestes a lançar o seu primeiro show solo. Domenico quer apenas silêncio para compor suas canções. Não é pedir demais. Ele paga seus impostos, respeita as leis (quase totalmente), dá bom dia para todos no prédio, evita entrar em discussões políticas, se considera um cidadão de bem. Acredita que merece ter um pouco de silêncio. Mas hoje em dia isso parece impossível. Em qualquer condomínio, mesmo na rua Domingos Ferreira, a situação é de tensão. De barulho. De guerra. Com o desenvolvimento da história e a chegada do investigador Raymond - que também compõe músicas nas horas vagas. O que era bufo vai ficando sinistro. E Domenico precisa fazer seu show de bossa nova no sábado. Tem que ser um sucesso. Mas como cantar sobre barquinhos quando há gritos e latidos ensurdecedores no corredor?
"Estamos assistindo em 2018 os radicalismos mais assustadores da nossa sociedade. Refletir comicamente (e criticamente) sobre esses conflitos de violência e intolerância nos parece fundamental. Como em toda boa comédia, queremos expor as nossas fraquezas, o nosso ridículo, acreditando que o riso é uma forma de aguçarmos a nossa percepção. O nosso desejo é realizar um espetáculo atual, relevante, provocativo, hilário, inquieto, comunicativo. Pleno das neuroses do presente. Uma fábula que possa espelhar o caos em que vivemos, e, como todo bom teatro, nos fazer sentir intensamente onde estamos. E como estamos vivendo", –, comenta Pedro Brício, realizador do espetáculo.
Durante a temporada, em virtude de Pedroca gravar “Espelho da vida”, nova novela das 18h, da Rede Globo, em alguns dias, Alcemar Vieira assume o seu lugar na peça.
Ficha técnica
Autor: Pedro Brício
Direção: Pedro Brício e Alcemar Vieira
Elenco: Pedroca Monteiro (revezando com Alcemar Vieira) e Sávio Moll
Direção de Produção: Claudia Marques
Música: Jonas Sá e Gustavo Benjão
Cenário: Tuca Benvenutti e Murilo Barbieri
Figurino: Antonio Medeiros
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Coreografias: Soraya Bastos
Preparação Vocal: Débora Garcia
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Programação Visual: Raquel Alvarenga
Fotos: Elisa Mendes
Realização: Fábrica de Eventos
https://www.facebook.com/ocondominioacomedia/
Serviço
Local: Mezanino do Sesc Copacabana
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro
Informações: (21) 2547-0156
Temporada: 6 a 30 de setembro de 2018, quinta a sábado, às 21h e domingo, às 20h
Ingresso: R$ 7,50 (associados Sesc), R$ 15,00 (estudantes e idosos) e R$ 30,00 (inteira)
Funcionamento da bilheteria: 2ª das 9h às 17h; de 3ª a 6ª das 9h às 21h; sábados das 13h às 21h; domingos e feriados das 13h às 20h
Site do Teatro: http://www.sescrio.org.br
Capacidade de público: 70 lugares
Duração: 70 minutos
Não recomendado para menores de 12 anos