EUA relembram 17 anos dos atentados de 11 de setembro

Estação de metrô das Torres Gêmeas, em Nova York, foi reaberta

© REUTERS / Caitlin Ochs 

Mundo Manhattan 11/09/18 POR Ansa

Os Estados Unidos lembram nesta terça-feira (11) o aniversário de 17 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, que atingiram as Torres Gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, e mudaram a história do país.   

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Em Manhattan, a tragédia foi relembrada com a inauguração da estação de metrô do World Trade Center (WTC), no último fim de semana, completando a reconstrução do local do ataque, iniciada com um memorial às vítimas e a "Torre da Liberdade".   

A parada de Cortlandt Street, que ficava sob as Torres Gêmeas, havia sido soterrada pelos escombros dos prédios, e sua reconstrução é vista como uma fase de renascimento pelos nova-iorquinos.   

+ O 11 de Setembro: 17 anos do ataque que mudou o mundo

"A abertura de WTC Cortlandt representa um marco na reconstrução e no crescimento de Downtown Manhattan", disse Joseph Lhota, presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes (MTA). Os trabalhos, iniciados em 2015, custaram US$ 181,8 milhões, segundo o jornal norte-americano "The New York Times".   

Dentro da estação, há um mosaico em mármore branco assinado pela artista Ann Hamilton, além de uma gravura do texto da Declaração de Independência e da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.    Já em Midtown East, o artista brasileiro Eduardo Kobra fez um gigantesco mural na fachada de um prédio. A obra, inspirada em uma fotografia de Matthew McDermott, mostra um bombeiro de joelhos, cercado por uma grande bandeira dos EUA.   

Como todos os anos, também serão feitas cerimônias em homenagem às vítimas em Nova York, Washington e Pensilvânia. O presidente Donald Trump, acompanhado pela primeira-dama Melania, decidiu não ficar na Casa Branca. Ele irá ao memorial de Shanksville, na Pensilvânia.   

Relembre - Os ataques suicidas foram coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Uma quarta aeronave caiu em um campo aberto na Pensilvânia, após resistência de passageiros e tripulantes. Os atentados mataram 3 mil pessoas.   

Depois dos ataques, os Estados Unidos lançaram a "Guerra ao Terror", invadindo Afeganistão e Iraque. O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, tido como mentor dos atentados, foi morto em maio de 2011, no Paquistão. Além disso, os ataques levaram a mudanças na segurança em voos e aeroportos, para que algo do gênero nunca mais se repetisse. (ANSA)

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