© Reprodução / Nasa
Estados na costa leste dos Estados Unidos declararam estado de emergências às vésperas da passagem do furacão Florence, que atingiu a categoria 4 (em uma escala que vai até 5) e deve causar tempestades destrutivas na região a partir de quinta (13).
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A previsão é de que atinja primeiro a região entre a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, reduzido à categoria 3, mas mudanças de curso são possíveis.
Além desses dois estados, Virgínia, Maryland e o Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washington, também declararam estado de emergência. Mais de 1,5 milhão de pessoas já tiveram que sair de suas casas por causa dos riscos de enchentes e de fortes ventos, que já chegaram aos 209 km/h.
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O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, ordenou o esvaziamento das ilhas costeiras do estado. Uma medida sem precedentes nesses lugares, segundo ele.
"A tempestade vai afetar cada um de vocês", disse, durante uma coletiva. "As ondas e os ventos que a tempestade pode trazer serão como vocês nunca viram". Também se referiu ao fenômeno como "um monstro" e disse que algumas áreas do estado devem ficar sem energia por dias.
"Estamos em um jogo de xadrez bem moral e importante com o Furacão Florence", disse o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster. Ele ordenou o esvaziamento de condados como Berkeley, Charleston, Dorchester, Georgetown e Horry.
O diretor da agência de segurança nacional e gerenciamento de emergência de Washington (Hsema, na sigla em inglês), Christopher Rodriguez, afirmou que haverá chuvas torrenciais por ao menos três ou quatro dias na capital americana. A última vez que a cidade declarou estado de emergência foi em janeiro de 2016.
A prefeita do lugar, Muriel Bowser, sugeriu que moradores façam compras com antecedência e tenham guardados em casa medicamentos, lâmpadas e pilhas.
O gabinete do governador da Virgínia, Ralph Northam, descreveu Florence como "o furacão mais significativo em décadas" e alertou sobre a possibilidade de "inundações catastróficas, ventos fortes e possivelmente cortes de energia extensos". Com informações da Folhapress.