© Isac Nóbrega/PR
Por meio dos advogados Frederico Barbosa e Brian Alves Prado, Michel Temer pediu nesta terça-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito da Odebrecht que investiga o pagamento de R$ 10 milhões da empresa para um grupo do MDB ligado a ele.
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De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, o relator do inquérito é o ministro Edson Fachin. No documento apresentado pela defesa de Temer, o presidente diz que não há provas de que teria recebido vantagem indevida da empreiteira, como aponta o relatório da Polícia Federal.
As investigações da PF, no entanto, apontam indícios de que Michel Temer teria recebido R$ 1,4 milhão após pedido de Moreira Franco à Odebrecht, em 2014. Além disso, o delegado Tiago Delabaray conclui que o intermediário do dinheiro seria o coronel reformado João Batista Lima Filho. Temer e Lima Filho estabeleceram contato telefônico em 176 ocasiões.
"Ora, será que conversaram 176 vezes sobre a prática de ilícitos? A própria autoridade policial poderia verificar, se ouvisse as degravações, que as conversas eram de dois amigos de longa data", argumenta a defesa de Temer, segundo “Sadi”.
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