Aviões ao serviço da NOOA, a administração Oceânica e Atmosférica norte-americana, da NASA e da Força Aérea, têm feito voos no interior do furacão Florence. A ideia é saber com mais precisão o que está acontecendo no interior do furacão e ajudar os meteorologistas a prever o que vai acontecer a seguir, segundo o Mashable.
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Os cientistas que seguem nos aviões têm observado a tempestade aumentando gradualmente de tamanho. O furacão Florence subiu para a categoria 4 como revela o National Hurricane Center. “Espera-se que o Florence seja uma tempestade grande e extremamente perigosa a partir de quinta-feira à noite”.
As imagens captadas pelos aviões mostram a dimensão do furacão e em alguns dos vídeos da NOOA é possível ver o olho do furacão.
View from inside the eye of category 4 #HurricaneFlorence today onboard the NOAA P-3 #NOAA42. (Video credit: Heather Holbach) pic.twitter.com/eEYOI2PBnh
— HRD/AOML/NOAA (@HRD_AOML_NOAA) September 10, 2018
Pequenos tubos de cartão são lançados de aviões, como o P-3, que voam no interior destes furacões. No interior desses tubos estão sensores que captam dados durante a sua queda pelo furacão e os enviam de volta para a aeronave.
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O Florence vai atingir a Carolina do Norte e a Carolina do Sul o mais tardar às primeiras horas desta sexta-feira (14). Os seus poderosos ventos de 209 quilômetros por hora vão reduzir progressivamente no espaço de 24 horas para 80 quilômetros por hora, mas essa não é a principal preocupação das autoridades.
É que o Florence deverá perdurar naquela região dos Estados Unidos e esperam-se chuvas muito intensas, que fazem subir o risco de cheias. “Nada de bom pode vir de uma tempestade lenta”, sublinhou o cientista do NOOA James Kossin.