Acusado de corrupção, sul-africano é liberado para tentar vaga na Fifa

Danny Jordaan se tornou forte candidato a integrar o grupo, que sucede o Comitê Executivo, após ser liberado pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

© AI Project/Reuters

Esporte Dirigentes 13/09/18 POR Estadao Conteudo

Acusado de corrupção, o dirigente sul-africano Danny Jordaan poderá reforçar o Conselho da Fifa nos próximos meses. Ele se tornou forte candidato a integrar o grupo, que sucede o Comitê Executivo, após ser liberado pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

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De acordo com a agência de notícias Associated Press, Jordaan foi aprovado numa avaliação de integridade da Confederação e está apto a brigar por uma das vagas da entidade no Conselho da Fifa. A decisão sobre o novo representante da Confederação Africana no importante e restrito grupo da entidade máxima do futebol mundial está marcada para 30 de setembro, no Egito.

O sul-africano vai disputar a vaga com Elvis Chetty, das Ilhas Seychelles, Leodegar Tenga, da Tanzânia, Nick Mwendwa, do Quênia, e Walter Nyamilandu, de Malawi. A Confederação precisa escolher um substituto para Kwesi Nyantakyi. O dirigente de Gana renunciou ao cargo - assim como deixou a vice-presidência da CAF e a presidência da Federação de Futebol de Gana - por ter recebido US$ 65 mil (cerca de R$ 270 mil) em caso de corrupção.

Curiosamente, Jordaan também já enfrentou denúncias de corrupção antes de ser liberado por uma avaliação da Comissão de Ética da CAF. Há três anos, ele foi acusado de estar envolvido no pagamento de US$ 10 milhões (R$ 41 milhões, pelo câmbio atual) a membros do então Comitê Executivo da Fifa para receber votos para a candidatura da África do Sul na disputa para sediar a Copa do Mundo de 2010.

O pagamento foi citado durante as investigações realizadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em 2015, quando foram detidos sete cartolas da Fifa em Zurique, no primeiro de uma sequência de episódios de apuração e punição a dirigentes do futebol em nível mundial.

A África do Sul e seus dirigentes esportivos negaram qualquer pagamento de suborno aos membros do Comitê Executivo da Fifa. O país se tornara o primeiro africano a sediar um Mundial em 2010. E Danny Jordaan foi o principal responsável pela organização daquela Copa.

Na época, o dirigente ganhou elogios pela organização bem-sucedida do grande evento. Mas perdeu prestígio e credibilidade junto aos seus pares diante das denúncias de corrupção na escolha da sede daquela Copa. Além disso, enfrentou acusação de estupro, que teria supostamente acontecido em 1993. A denúncia foi feita pela cantora Jennifer Ferguson, que prestou queixa na polícia. Mas o dirigente esportivo não foi denunciado formalmente.

Ele nega todas as acusações. Atual presidente da Associação de Futebol da África do Sul, Jordaan é um dos favoritos a ficar com a vaga no Conselho da Fifa. Seu principal rival será Leodegar Tenga, por também deter boa experiência na gestão de futebol. Ambos são integrantes do Comitê Executivo da CAF. Os demais cinco candidatos são considerados de pouca experiência e têm chances remotas de serem escolhidos.

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