Estiagem derruba previsão de safra de laranja em São Paulo

Das 288,29 milhões de caixas de 40,8 quilos previstas, colheita deve alcançar apenas 273,34 milhões, ou 5,19% menos

© Paulo Whitaker / Reuters

Economia Seca 14/09/18 POR Folhapress

A estiagem no campo reduzirá ainda mais a safra de laranja no cinturão citrícola formado por São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais.

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Das 288,29 milhões de caixas de 40,8 quilos previstas, a safra deve alcançar apenas 273,34 milhões, ou 5,19% menos. A reestimativa foi feita pelo Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), órgão que havia feito a previsão inicial, em maio.

O montante fica muito abaixo das 398 milhões de caixas da safra passada.

De acordo com o Fundecitrus, a quebra da safra foi motivada por uma estiagem mais severa do que a prevista para o período entre maio e julho.

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A previsão indicava chuva de 101 milímetros no período, 24% abaixo da média histórica de 1981 a 2010, mas o índice pluviométrico foi de apenas 36 milímetros, ou 73% menos que a média.

É o pior cenário climático dos últimos dez anos. Com a seca, houve menor crescimento da fruta. A seca também reduziu o rendimento da cana colhida em agosto no centro-sul do país em 9,85%.

"As chuvas desse período estão diretamente relacionadas com o desenvolvimento dos frutos e, consequentemente, com o ganho de peso", diz trecho de comunicado do fundo.

O tamanho médio da laranja indica agora a necessidade de 270 frutos por caixa de 40,8 quilos, ante os 256 frutos previstos inicialmente.

PRAGA

Esse é mais um problema enfrentado pelos citricultores, que também estão sofrendo com a alta incidência de greening nos pomares.

Considerada a principal praga da citricultura, o greening avançou neste ano nos pomares de São Paulo e Minas Gerais e atingiu o maior índice da história.

A doença está presente em 18,15% dos pés de laranja de São Paulo e do Triângulo/Sudoeste de Minas, segundo levantamento do Fundecitrus divulgado em agosto.

De acordo com o estudo, o cinturão citrícola formado pelos dois estados viu crescer 8,5% em relação ao ano passado o total de plantas doentes. O índice de 2017 era de 16,73%. Com informações da Folhapress.

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