Corinthians volta a ter contas bloqueadas por dívida de marmitas

O clube não pagou débito de R$ 3.900 com a empresa depois de ter feito acordo em janeiro para quitar R$ 130 mil em dívidas

© Reuters

Esporte ESTÁ DEVENDO 20/09/18 POR ALEX SABINO E DIEGO GARCIA

A Justiça de São Paulo voltou a bloquear as contas do Corinthians por conta de uma dívida com a empresa Refine Comercial, que fornecia serviços de alimentação ao clube.

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O Corinthians não pagou débito de R$ 3.900 com a empresa depois de ter feito acordo em janeiro para quitar R$ 130 mil em dívidas.

O valor se refere à correção monetária, já que o bloqueio foi feito no início do ano, mas o dinheiro só foi liberado em maio.

A empresa reclamou à Justiça que o time alvinegro ficou devendo essa diferença, e teve decisão favorável a bloquear novamente três contas bancárias do clube.

A reportagem teve acesso ao processo e viu que o Corinthians tenta recursos para evitar o pagamento, mas a Justiça deu ganho de causa à Refine Comercial.

O advogado Diógenes Mello, que representa o clube, afirmou à reportagem que o Corinthians não concorda com a cobrança.

"Foi feito o pagamento, mas cobram uma diferença e estamos discutindo se o valor é devido ou não", disse Diógenes.

O advogado da empresa, Fernando Martinez, afirmou que está esperando a ação transitar em julgado para se pronunciar.

No processo, que corre na 5ª Vara Cível, do Foro regional do Tatuapé, teve o bloqueio no valor de R$ 3.907, tirados das contas do Corinthians pelo Banco Central e transferidos ao tribunal enquanto a questão é discutida.

O contrato entre as partes foi assinado em janeiro de 2015, pelo então presidente corintiano Mário Gobbi. A vigência era, inicialmente, de 24 meses.

Porém, oito meses depois, em agosto do mesmo ano, o acordo foi rescindido pelo então presidente, Roberto de Andrade, que não quis pagar a multa por quebra de contrato.

Em sua defesa, o clube alegou no processo que o Corpo de Bombeiros teria mandado desativar o restaurante em que a empresa operava.

Por outro lado, a Justiça entendeu que, com base no contrato, era obrigação do Corinthians fornecer local adequado para a prestação do serviço.

A Refine se identifica na ação como "empresa que tem por atividade econômica a exploração de restaurantes industriais, caracterizada pelo fornecimento de refeições para coletividades (empresas, hospitais, clubes etc.), havendo sido contratada pelo Corinthians para administrar seu restaurante e fornecer alimentação a seus empregados e demais comensais autorizados".

Enquanto contratada do clube, a empresa fornecia refeição para empregados do Parque São Jorge, sede do clube, e jogadores das categorias de base. Com informações da Folhapress.

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