© Leah Millis/Reuters
O presidente americano, Donald Trump, aumentou o tom nesta sexta (21) sobre a acusação de ataque sexual que pesa contra Brett Kavanaugh, seu indicado à Suprema Corte americana, questionando a credibilidade do relato da vítima, a professora Christine Blasey Ford.
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"Eu não tenho dúvidas de que, se o ataque contra a Dra. Ford tivesse sido tão grave quanto ela diz, as acusações teriam sido imediatamente registradas junto às autoridades da lei por ela ou por seus amados pais", escreveu em uma rede social nesta sexta (21).
"Eu peço que ela mostre esses documentos para que a gente saiba a data, a hora e o local [do incidente]!"Até então, o presidente havia evitado atacar diretamente a mulher. Apesar de ter dito que era "muito difícil imaginar" que algo tivesse ocorrido entre os dois e que as acusações eram "injustas", reconheceu que Ford deveria ser ouvida sobre o incidente.
O republicano também voltou a exaltar Kavanaugh, dizendo que é um "ótimo homem, com uma reputação impecável, que está sendo atacado por políticos da esquerda radical que não querem saber as respostas, apenas destruir e atrasar [o processo de nomeação]". "Por que ninguém chamou o FBI 36 anos atrás?", questionou.
A audiência no Senado para ouvir Kavanaugh e Ford está marcada para a próxima segunda (24). Uma das advogadas da vítima, Debra Katz, afirmou nesta quinta (20) que "não é possível" que ela compareça, mas que poderia testemunhar mais adiante, na mesma semana.
Katz afirmou que a mulher tem recebido ameaças de morte, que foram comunicadas ao FBI, e que ela deseja testemunhar, desde que sejam acordados termos "justos e que garantam a sua segurança". Com informações da Folhapress.