© Chris Wattie/Reuters
O vice-ministro da Justiça dos Estados Unidos, Rod Rosenstein, negou nessa sexta-feira (21) a informação publicada no jornal "The New York Times", a qual diz que ele teria sugerido destituir o presidente Donald Trump.
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De acordo com o artigo, o procurador-geral adjunto fez a proposta de recolher evidências sobre a instabilidade mental do republicano. No entanto, Rosenstein afirma que a declaração é "imprecisa e incorreta".
O New York Times, citando fontes anônimas, ressaltou que o vice-ministro sugeriu secretamente fazer gravações de Trump para expor o caos na Casa Branca Rosenstein supostamente disse acreditar que poderia convencer John Kelly, o chefe de gabinete de Trump, e Jeff Sessions, procurador-geral, a invocar a 25ª Emenda a Constituição americana, que pode ser acionada se o presidente não puder cumprir suas obrigações.
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As declarações teriam sido feitas em maio de 2017, logo depois que o presidente norte-americano usou um comunicado feito por Rosenstein para demitir o diretor do FBI James Comey, responsável por investigar a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais. O Departamento de Justiça e Rosenstein não negaram as acusações, mas sugeriram que não passou de uma "piada".
Segundo a mídia dos EUA, a fonte das alegações são memorandos criados pelo ex-diretor do FBI Andrew McCabe, que também foi demitido por Trump em março deste ano. Por sua vez, o advogado de McCabe, Michael Bromwich, disse que seu cliente "não tem conhecimento de como qualquer membro da mídia obteve esses memorandos".
Os documentos foram enviados ao conselho especial que está investigando o "Caso Rússia" e outra cópia permaneceu no FBI, informou Bromwich. "Eu não vou comentar mais sobre uma história baseada em fontes anônimas que são obviamente tendenciosas contra o departamento e estão avançando sua própria agenda pessoal", ressaltou Rosenstein.
"Com base em meus contatos pessoais com o presidente, não há base para invocar a emenda 25", finalizou o vice-ministro da Justiça. (ANSA)