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O movimento radical Estado Islâmico reivindicou o ataque deste sábado (22) durante uma parada militar no sudoeste do Irã que, de acordo com último balanço, causou a morte de 25 pessoas e feriu 53, anunciou a agencia Amaq, porta-voz do grupo islâmico. Numa publicação da rede de mensagens Telegram, a agência disse que os "suicidas do Estado Islâmico" perpetuaram o ataque.
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O ataque matou pelo menos oito membros da Guarda Revolucionária, grupo de elite do país, informaram os media locais.
A agência iraniana Irna relatou que havia mulheres e crianças entre os espectadores da parada militar, referindo ainda que o número de mortos poderá subir. Teerã acusou "um regime estrangeiro" apoiado pelos Estados Unidos de ser responsável pelo atentado em Ahvaz.
"Terroristas recrutados, treinados e pagos por um regime estrangeiro atacaram Ahvaz [...]. O Irã considera que os patrocinadores regionais do terrorismo e os seus mestres norte-americanos são responsáveis pelos ataques", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, na sua conta no Twitter.
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"O Irã reagirá rapidamente e firmemente para defender as vidas iranianas", acrescenta o ministro. Citado hoje pela agência Isna, Ramezan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária Iraniana, exército ideológico do Irão, acusou os atacantes de estarem ligados a um grupo separatista árabe apoiado pela Arábia Saudita.
O Irã é um dos aliados dos regime sírio, que tem atacado as estruturas do Estado Islamico no leste da Síria. Com informações da Lusa.