FHC diz que carta é destinada a eleitores, não a candidatos e partidos

Ex-presidente usou o Twitter, neste sábado (22), para fazer a declaração

© Reuters

Política Repercussão 22/09/18 POR Estadao Conteudo

Após a repercussão gerada pela carta divulgada na quinta-feira passada, na qual defendeu que é preciso deter o que classificou como "marcha da insensatez", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou o Twitter neste sábado, 22, para afirmar que o texto foi direcionado "aos eleitores e eleitoras, não aos candidatos ou aos partidos".

PUB

O tucano afirmou que há meses defende a criação do que chama de centro popular e progressista. "Parece que na conjuntura água mole não racha pedra dura. O que não muda minhas convicções."

Na carta, Fernando Henrique defende que os candidatos considerados de centro se juntem para evitar uma vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial. Os dois lideram as pesquisas de intenção de voto. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico", diz o texto.

+ Ciro se compara a Churchill quando denunciava precocemente Hitler

Ao comentar a carta, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse que, no momento, não vai procurar os demais postulantes. "A ideia é uma reflexão junto ao eleitorado", apontou Alckmin, que é apoiado por FHC na eleição.

Já o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, terceiro colocado nas pesquisas, disse que "é mais fácil boi voar de costas" do que o chamado centro se unir no primeiro turno. "O FHC não percebe que ele já passou. A minha sugestão para ele, que ele merece, é que troque aquele pijama de bolinhas que está meio estranho por um pijama de estrelinhas."

Marina Silva (Rede), por sua vez, afirmou que o PSDB de Alckmin e FHC passa pelos mesmos problemas do PT e que "fazer um discurso para que haja uma união e dizer que o figurino cabe no candidato do seu partido talvez não seja a melhor forma de falar em nome do Brasil."

Enquanto FHC defende a carta e a unificação do centro, a campanha de Alckmin reforçou a narrativa do voto útil e passou a pregar que Marina, Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) não têm viabilidade eleitoral. Os candidatos rechaçaram qualquer possibilidade de desistirem das candidaturas.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 16 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 19 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 19 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 18 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 20 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 19 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 20 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 19 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 19 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 18 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia