Venezuela detém mais três envolvidos em atentado contra Nicolás Maduro

O anúncio aconteceu durante uma conferência de imprensa, no palácio presidencial de Miraflores

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Mundo Caracas 24/09/18 POR Lusa

As autoridades venezuelanas detiveram mais três pessoas, possivelmente envolvidas no atentado frustrado, no dia 4 de agosto, contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, nesta segunda-feira (24), o ministro venezuelano de Comunicação e Informação.

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"Na madrugada de sábado foi capturado por organismos de segurança do estado venezuelano Henrybert Rivas, o 'Morfeó', envolvido no magnicídio frustrado contra o alto comando político e militar de Venezuela", disse Jorge Rodríguez.

O anúncio aconteceu durante uma conferência de imprensa, no palácio presidencial de Miraflores. "Também foram detidos os cidadãos Ângela Lizbeth Espósito Carillo, apodada La Perrera e o coronel reformado Ramón Santiago Velazco García, apodado de Corocoro", detalhou Jorge Rodríguez, que também é vice-presidente para a Comunicação, Cultura e Turismo.

"Hoje aparecem novas provas que incriminam Júlio Borges (opositor, ex-presidente do parlamento) na autoria intelectual de algumas ações de autoria material do atentado em grau de frustração contra o oresidente Nicolás Maduro", adiantou.

Jorge Rodríguez frisou ainda que Henrybert Rivas foi detido quando se preparava para fugir do país e que as suas declarações "envolvem os governos da Colômbia, do México e do Chile, pelo que as embaixadas daqueles países devem esclarecer uma eventual participação em apoio aos terroristas que perpetraram o frustrado magnicídio".

Segundo o ministro, o atentado frustrado foi originalmente planejado para 5 de julho, mas foi adiado para o aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (Polícia Militar) porque os drones que viriam a ser utilizados estavam retidos.

Os envolvidos ficaram hospedados na Venezuela, no Hotel Pestana e no Montanha Suites, ambos propriedade de portugueses.

Os dois drones usados foram armados no Hotel Altamira Village, um deles com um quilograma de explosivo C-4 que seria detonado no palco presidencial, mas que uma interferência no sinal impediu de atingir o objetivo.

Segundo o ministro, atualmente existem 28 pessoas detidas pelo suposto envolvimento no atentado frustrado.

No dia 4 de agosto, duas explosões - que as autoridades dizem terem sido provocadas por dois drones - obrigaram o presidente da Venezuela a abandonar rapidamente uma cerimônia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).

O governo venezuelano acusou a oposição de estar envolvida no atentado, em conjunto com opositores radicados no estrangeiro. Com informações da Lusa.

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