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Milhares de pessoas acompanharam, na manhã desta segunda-feira (24), os funerais das vítimas do ataque durante um desfile militar na cidade de Ahvaz, no sudoeste do Irã, que ocorreu sábado (22) e deixou 24 mortos.
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Nesse domingo (23), as autoridades da cidade de Ahvaz reduziram o número de mortos para 24, depois da televisão estatal iraniana ter anunciado no sábado que 29 pessoas teriam morrido durante o ataque. Outras 60 pessoas ficaram feridas durante e, segundo as autoridades, os quatro autores do crime foram mortos a tiros.
Por volta das 8h30 (2h em Brasília), uma multidão em luto estava reunida em frente à mesquita de Sarollah, no centro de Ahvaz, no cruzamento das ruas Shariati e Taleghani, onde estava também presente o ministro dos Serviços de Informação, Mahmoud Alavi.
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Estes funerais foram organizados para doze das vítimas, segundo a televisão estatal. As autoridades iranianas não deram qualquer indicação sobre a identidade dos mortos do ataque de sábado. Enquanto aguardava a chegada dos caixões das vítimas, a multidão agitava bandeiras e cartazes com frases em persa e árabe, além de muitas bandeiras iranianas.
"Vamo nos vingar terrivelmente sobre os nossos inimigos e estes ficarão sabendo", disse o general de brigada Hossein Salami, segundo no comando da Guarda Revolucionária, a guarda de elite da República Islâmica.
"Como o Alcorão diz, vamos fazer as suas cabeças voarem. Onde quer que estejam, vamos encontrá-los e puni-los", referiu o general. "Vamos ficar em pé até ao final", dizia um cartaz que estava na multidão. Com informações da Lusa.