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Uma equipe de procuradores do órgão está no local para tentar negociar uma solução para o impasse. Assessores do MPF informaram que só depois dessa reunião será possível avaliar os resultados das negociações.
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Os índios xikrins querem que a Vale, responsável pelo empreendimento, cumpra os compromissos feitos em função dos impactos causados pela extração de níquel na região.
No último sábado (14), mais de 120 índios das aldeias Djudjekô, Kateté e Oodjam bloquearam a portaria do local, paralisando a produção do mineral. De acordo com o MPF, os manifestantes permitiram a passagem de ônibus com trabalhadores que fazem a manutenção dos fornos e a saída dos funcionários do local. Não houve reféns no protesto.
Na página da internet, o MPF destacou que o projeto afeta diretamente os xikrins, “mas até agora a Vale não iniciou nenhum programa de compensação de impactos, nem cumpriu nenhuma das condicionantes previstas no licenciamento do projeto”. Os procuradores acionaram a Justiça Federal contra a Vale e em defesa dos direitos dos Xikrin afetados pelo projeto.