Sindicatos marcam protesto e greve contra governo na Argentina

Não funcionarão aeroportos, ônibus, metrô, trens interurbanos, os serviços de abastecimento por caminhões, táxis, supermercados, hospitais, escolas e bancos

© Agustin Marcarian/Reuters

Mundo paralisação 24/09/18 POR Folhapress

A CGT (Confederação Geral do Trabalho) argentina, que realiza atos de protesto contra o governo nesta segunda-feira (24), definiu que na terça-feira (25) haverá uma greve geral. Não funcionarão aeroportos, ônibus, metrô, trens interurbanos, os serviços de abastecimento por caminhões, táxis, supermercados, hospitais, escolas e bancos.

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A medida já vinha sendo negociada desde a semana passada, mas só foi ratificada na manhã desta segunda. Entre outras coisas, os sindicalistas protestam contra a inflação, uma vez que o governo garantiu durante as negociações do primeiro semestre que ela seria de 15% no ano, e a previsão agora é que seja de, no mínimo, 40%.

Os sindicatos criticam também a retomada das negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional), no que deve resultar num endividamento ainda maior do país -o acordo inicial era de US$ 50 bilhões (R$ 202,4 bilhões), agora se fala de um extra de até US$ 12 bilhões (R$ 48,6 bilhões)- e os possíveis cortes nos valores das pensões e aposentadorias.

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Além disso, o governo ameaça retomar as discussões sobre uma possível reforma trabalhista, que permitiria terceirizações. O protesto também se dirige à deterioração dos números econômicos. A indústria teve uma redução de 4% no último mês, a inflação está por volta de 25% e a pobreza já alcança em 32%, com tendência de crescimento.

A concentração para o protesto deve começar ao meio-dia local (mesmo horário de -Brasília) na avenida Nove de Julho, de onde os manifestantes vão caminhar até a Praça de Maio, diante da Casa Rosada, sede do governo argentino.

Quem tiver voos programados para a Argentina na terça-feira deve buscar a companhia aérea para se informar sobre remanejamentos. Nem pilotos nem funcionários das torres de controle devem trabalhar. Com informações da Folhapress.

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