© Marcos Brindicci/Reuters
Com a confluência de setores sindicais que até recentemente reagiram de forma dispersa, a CGT deflagrou, nessa terça-feira (25), a quarta greve geral contra a administração de Mauricio Macri. O objetivo é pressionar uma mudança de direção econômica e rejeitar o pacto entre o governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Desde o amanhecer de ontem, e durante quase todo o dia, as ruas das principais cidades do país foram despovoadas, como se fosse um feriado, relatou o La Nacion. Houve altas taxas de ausência em fábricas, empresas e escolas devido à adesão total dos sindicatos de transporte público de passageiros, que eram, em síntese, o músculo mais vigoroso para garantir a alta conformidade da medida de força.
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Ainda de acordo com o jornal argentino, as corporações, desde as duras até as mais dispostas a negociar com a Casa Rosada, estão agora perguntando se ontem foi o ponto de partida de uma escalada de conflitos. "Se não houver plano B, não haverá trégua", desafiou Juan Carlos Schmid, um dos membros do comando triunvirato da CGT.
A greve foi convocada para exigir uma espécie de acordo antideslizante nos setores público e privado; negociar a paridade "mês a mês" antes da inflação e da queda do peso; solicitar que as tarifas de serviços públicos não sejam atualizadas com o dólar como referência e rejeitar os requisitos de ajuste estabelecidos pelo FMI.