Distribuidoras temem corrida antes do fim do subsídio do diesel

Na quarta (26), o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que o tema será debatido com equipes de transição após as eleições

© Paulo Whitaker / Reuters

Economia Crise 27/09/18 POR FolhaPress

As distribuidoras de combustíveis temem uma corrida aos postos na véspera do fim da subvenção ao preço do óleo diesel, marcado para o dia 31 de dezembro. As empresas defendem uma retirada gradual do subsídio de R$ 0,30 por litro.

PUB

"Tem que haver uma transição, uma rampa [para a retirada gradual do subsidio]", disse nesta quinta (27) o presidente da Raizen, que opera com a marca Shell, Luiz Henrique Guimarães. Ainda não há uma proposta para o tema, mas o mercado defende que o subsídio não seja estendido integralmente.

Na quarta (26), o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que o tema será debatido com equipes de transição após as eleições. A crise fiscal é um obstáculo para a manutenção do desconto por um período mais longo. Este ano, o subsídio vai custar R$ 9,5 bilhões.

"Se houver este aumento [de R$ 0,30 por litro], certamente a gente tem que estar preparado", disse o presidente da BR, Ivan de Sá, acrescentando que poderá ser necessário ampliar os estoques nos postos no fim do ano.

+ Justiça libera pagamentos atrasados do INSS para 90 mil segurados

Guimaraes apontou também a possibilidade de transferência indevida de recursos na cadeia dos combustíveis como uma das preocupações para o fim do subsídio. Segundo ele, as distribuidoras ou postos que tiverem comprado diesel mais barato ao fim de 2018 ganharão mais dinheiro quando o preço subir.Movimento contrário ocorreu no início da subvenção. Em seus balanços, as três maiores distribuidoras do país apontaram perdas somadas de quase R$ 600 milhões com a venda, a valores mais baixos, de estoques comprados antes da implantação do subsídio.

A Raizen anunciou na quarta que a intervenção nos preços levou a empresa a suspender investimentos de até R$ 2 bilhões em infraestrutura para armazenagem e transporte de combustíveis. Guimarães, porém, não quis detalhar quais projetos foram suspensos, alegando que trata-se de informação estratégica da companhia.

Nesta quinta, a BR informou que não teve projetos suspensos. A empresa, porém, não tem atuação forte nas importações e, por isso, foi menos prejudicada pelo tabelamento do preço do diesel.

Pelo contrário, tem recuperado a participação de mercado perdida para distribuidoras regionais que tiveram atuação mais agressiva nas importações quando os preços justificavam a compra no exterior, disse o presidente da companhia. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 22 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

economia Dinheiro Há 3 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

brasil ACIDENTE-MG Há 22 Horas

Sobe para 41 o número de mortos em acidente entre ônibus e carreta em MG

fama HELÔ-PINHEIRO Há 23 Horas

Helô Pinheiro se emociona ao ouvir 'Garota de Ipanema' na voz de Seu Jorge

fama CHRIS-BROWN Há 22 Horas

Chris Brown transforma o Allianz em balada pop R&B

fama Kate Middleton Há 22 Horas

Kate Middleton grava mensagem especial de Natal

fama Patrick Swayze Há 17 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

fama Tragédias Há 20 Horas

Modelos que morreram em circunstâncias trágicas: Um caso recente

brasil PRAIA-AMBIENTE Há 23 Horas

Verão começa com 18 praias impróprias para banho em São Paulo

esporte FUTEBOL-SÃO PAULO Há 23 Horas

São Paulo conta com apoio de patrocinador master por reforço de peso