Além do 13º, veja outras declarações polêmicas do vice de Bolsonaro
Nesta quarta-feira (26), general Mourão disse que o 13º era uma "mochila nas costas dos empresários"
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17 de setembro - "Fábricas de desajustados"
"Família sempre foi o núcleo central. A partir do momento que a família é dissociada, surgem os problemas sociais que estamos vivendo e atacam eminentemente nas áreas carentes, onde não há pai nem avô, é mãe e avó. E por isso torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narco-quadrilhas que afetam nosso país", afirmou Mourão durante evento do Sindicato da Habitação (Secovi), em São Paulo.
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17 de setembro - Parceiros econômicos do hemisfério Sul são chamados de 'mulambada'
Em evento do Sindicato da Habitação (Secovi), Mourão disse: "Partimos para aquela diplomacia que foi chamada de sul-sul, e aí nos ligamos com toda a mulambada, me perdoe o termo, existente do outro lado do oceano e do lado de cá que não resultaram em nada, só em dívidas, e estamos tomando calote".
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13 de setembro - Nova Constituição sem Constituinte
O vice de Bolsonaro defendeu que o país elabore uma nova Constituição, mas não necessariamente por meio de uma Assembleia Constituinte. 'Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo', afirmou.
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10 de setembro - Regime militar e ditadura
"Considero que as pessoas que chamam o período de regime militar de ditadura não reconhecem o que era realmente - disse o general. - Era um regime autoritário? Era um regime autoritário, sim. Ela teve um instrumento de exceção durante dez anos, que foi o AI-5, e que não foi usado tantas vezes assim", disse Mourão em entrevista à rádio "Jovem Pan".
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10 de setembro - Sobre excessos do período do regime militar brasileiro
"Não era para acabar com a ditadura (militar). Eles queriam implementar outra ditadura, que era a do proletariado. E o estado se defendeu. Excessos houve? Sim, mas isso é guerra. E na guerra excessos acontecem", disse o general na mesma entrevista.
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10 de setembro - Preconceito
Ao ser questionado sobre o perfil dos homicídios no Brasil, que vitimam jovens negros e pobres principalmente, Mourão disse: "Não vejo preconceito no Brasil. Fiquei 50 anos numa instituição, onde isso não existe".
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7 de setembro - 'Autogolpe' com apoio do Exército.
Em entrevista à GloboNews, o vice de Bolsonaro admitiu que porderia haver um "autogolpe" por parte do presidente, com apoio das Forças Armadas, em uma situação hipotética de anarquia no país.
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6 de agosto - "Indolência" e "Malandragem"
No começo de agosto, Mourão afirmou que o Brasil herdou "indolência" do índio e "malandragem" do africano. Posteriormente, ele disse que se expressou mal.
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Política
Política no Brasil
28/09/18
POR Notícias Ao Minuto
Após criticar o 13º salário, o general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB), vice do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), não vai mais participar de debates marcados para a próxima semana.
"Por decisão da coligação, ele não participará dos debates de vices da última semana antes do processo de votação, no dia 7 de outubro", informou a assessoria de Mourão.
Nesta quarta-feira (26), o general disse que sua chapa pretende fazer "a implementação séria da reforma trabalhista". Ele comparou o 13º salário a uma "mochila nas costas dos empresários".
A fala causou tanto alvoroço que Bolsonaro foi ao Twitter e disse que criticar o 13º é uma ofensa a quem trabalha.
O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição.
— Jair Bolsonaro (@jairbolsonaro)
27 de setembro de 2018
Mas esta não foi a única vez que o vice provocou uma crise durante a campanha eleitoral para a Presidência. Confira na galeria acima outras frases e opiniões do vice de Bolsonaro que geraram polêmica.
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