© REUTERS
O candidato Jair Bolsonaro deveria ter que explicar as declarações onde afirmou que se deveria "fuzilar a petralhada", porém o oficial de Justiça Luiz Filippe Simões Mensorio informou nesta quarta-feira (26) o Supremo Tribunal Federal que não conseguiu notificar o deputado federal. Uma coligação do PT pediu ao STF para que o político responda por injúria eleitoral, incitação ao crime e ameaça. As informações são do G1.
PUB
Ao participar de ato de campanha em Rio Branco, no Acre, no dia 1 de setembro, Bolsonaro declarou: "Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre!".
As informações preliminares vindas do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, davam conta que Bolsonaro havia sido notificado e, então, teria até o dia 8 de outubro para prestar esclarecimentos. No entanto, agora foi revelado que o candidato não recebeu a ordem de notificação.
Isso aconteceu porque o ofício foi remetido para o gabinete do político, na Câmara dos Deputados em Brasília. Só que ele se encontra internado em São Paulo.
"O chefe de gabinete do Deputado Jair Bolsonaro, o Sr. Pedro, avisou que, conforme conhecimento público amplamente divulgado, o parlamentar se encontrava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sem prevlsão de alta médica. Dessa forma, devido à impossibilidade de proceder à notificação do parlamentar, devolvo o presente mandado sem o cumprimento da ordem nele exarada", diz o comunicado do oficial, ainda segundo o G1.
Ricardo Lewandowski agora deve decidir se espera que Bolsonaro tenha alta ou que seja notificado ainda no hospital.
OUTRO LADO
Jair Bolsonaro se pronunciou sobre o ocorrido e afirmou que usou uma "figura de linguagem". Ao conversar com a equipe da rádio Jovem Pan, disse que "nunca" pregou o ódio.