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Um movimento de sustentabilidade e combate ao desperdício de alimento tem ganhado espaço no Brasil. Na prática, os idealizadoras do Fruta Imperfeita compram, de pequenos produtores, alimentos considerados fora do padrão, como maçãs pequenas em relação ao tamanho convencional, cenouras grandes demais, pepinos curvados, e os vendem em caixas retornáveis para consumidores e comerciantes.
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De acordo com o fundador do movimento, Roberto Matsuda, essas frutas e legumes que fogem do padrão são rejeitados por donos de supermercados e se tornam a última escolha do consumidor.
“A questão é que o alimento pode ter uma aparência fora do padrão, mas possui o mesmo sabor, a mesma qualidade e os mesmos nutrientes. O que muitas pessoas não sabem é que 10% de toda a produção de frutas e legumes nasce fora dos padrões estéticos exigidos pelo varejo”, comenta.
O Fruta Imperfeita já salvou mais de 500 toneladas de alimentos que seriam descartados e foram para as mesas dos consumidores. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o desperdício de alimentos é responsável por 8% das emissões de gases que causam o efeito estufa e 45% de todas as frutas e hortaliças que nascem são perdidas.