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Ao lado do Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, um grupo de mulheres com véu na cabeça exibia um cartaz que dizia "Muçulmanas contra o fascismo".
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Uma delas, a professora Nahid Shair, 55, diz que a possibilidade da eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência representa um risco à democracia e à liberdade religiosa.
"Ele fala que as minorias têm que se dobrar às maiorias. Nós somos minorias", afirma.
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"A gente vê como uma ameaça de não poder exercer a nossa religião", diz Nahid, que, antes de se converter ao islamismo, era cristã.
"Eu uso véu e não quero deixar de usar. Não quero deixar a minha religião porque a maioria do Brasil é cristã. A Constituição me deu esse direito", afirma Nahid. Com informações da Folhapress.