© Jonathan Ernst/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, "se apaixonaram".
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A declaração foi dada durante um comício na Virgínia Ocidental, no último sábado (29), poucas horas depois de o ministro das Relações Exteriores de Pyongyang, Ri Yong-ho, ter acusado os EUA de falta de reciprocidade nas ações para pacificar a península.
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"Não, de verdade. [Kim] Me escreveu belas cartas, então nos apaixonamos", disse Trump, que se encontrou com o líder norte-coreano no último dia 12 de junho, em Singapura. Na ocasião, os dois se comprometeram com a paz e a desnuclearização da Península da Coreia. Uma segunda reunião entre eles pode acontecer nos próximos meses.
Também no último sábado, o ministro das Relações Exteriores do país asiático discursou nas Nações Unidas (ONU) e acusou os EUA de usarem métodos "coercitivos e letais para a construção de confiança", em referência às sanções contra Pyongyang.
A Casa Branca afirma que derrubará os bloqueios somente quando a Coreia do Norte abrir mão de seu arsenal nuclear, coisa que o país não se mostra disposto a fazer. "A percepção de que as sanções podem nos colocar de joelhos é irrealizável, e as medidas restritivas aumentam a desconfiança", afirmou Ri. (ANSA)