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O tema da sexualidade já entrou na agenda do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, que começou na última quarta-feira (3) e vai até 28 de outubro. No entanto, ficou claro mais uma vez que eventuais aberturas a gays enfrentarão resistência na Igreja.
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Em seu discurso na assembleia episcopal, o arcebispo da Filadélfia, monsenhor Charles Chaput, afirmou que a sigla LGBT não deveria ser usada pela Santa Sé e criticou sua inclusão no "instrumentum laboris", espécie de texto preparatório do Sínodo.
"Não existe católico LGBTQ, católico transgênero ou católico heterossexual, como se nossas tendências sexuais definissem quem somos, como se essas designações descrevessem comunidades distintas, mas de integridade igual dentro da verdadeira comunidade eclesiástica, o corpo de Jesus Cristo. Isso nunca foi verdade na vida da Igreja, e não o é agora", disse Chaput.
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Segundo ele, o uso de termos como LGBT sugere que esses grupos são "reais e autônomos", mas a Igreja "não classifica as pessoas desse modo". O "instrumentum laboris" do Sínodo de 2018 é o primeiro documento oficial do Vaticano a citar a sigla LGBT, ao dizer que jovens dessa comunidade "desejam se beneficiar de uma maior proximidade e experimentar uma maior atenção" por parte da Igreja.
O texto pede que os bispos enfrentem "de maneira concreta temas controversos como a homossexualidade e as temáticas de gênero". (ANSA)