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Adélio Bispo, acusado de esfaquear o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), no último dia 6, em Juiz de Fora, virou réu, nesta quinta-feira (4). A decisão, proferida pelo juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), Bruno Savino, aconteceu após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolher a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF).
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Segundo informações do G1, o órgão denunciou o agressor por atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. A condenação para esse tipo de delito é de três a dez anos de reclusão, podendo ser dobrada, devido à gravidade da lesão.
Adélio "perpetrou a conduta por motivação política e com o objetivo de excluir a vítima da disputa eleitoral. Como consequência, lesionou o regime representativo e democrático", segundo o procurador da República, Marcelo Borges de Mattos Medina. Oito testemunhas serão ouvidas pelo MPF, a pedido do procurador.
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Outro lado
A defesa de Adélio irá se manifestar a partir de agora. Neste momento, serão feitas as coletas de provas e de depoimento de testemunhas, já que o processo está aberto. Na última segunda-feira (1º), o resultado do exame particular para solicitar um novo pedido de avaliação de sanidade mental foi protocolado pelo advogado do réu na 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG).
Parecer psicológico
Resultados indicaram que Adélio sofre de transtorno delirante grave, caso que ainda será analisado pelo juiz. Depois dessa etapa, o magistrado decidirá se instaura no processo o incidente de insanidade mental.