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Preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai votar nas eleições deste ano. Ele teve o pedido negado pela segunda vez nessa quinta-feira (4).
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De acordo com o próprio Partido dos Trabalhadores (PT), questões burocráticas impulsionaram a decisão. "Seriam necessários vinte eleitores, no mínimo, para enviar uma urna eletrônica à sede da Polícia Federal, em Curitiba", escreveu a sigla em comunicado divulgado na internet.
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O partido considera que, com a decisão, Lula teve os seus direitos políticos retirados "antes de sentença transitada em julgado, ferindo a legislação". O PT cita que a legislação eleitoral afirma que só não podem votar cidadãos que foram condenados em última instância.
Também nessa quinta (4), a Justiça concedeu o direito de voto ao ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), que também foi preso sem condenação criminal em julgado.