© Nacho Doce/Reuters
No último dia da campanha eleitoral, o candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, disse que não guarda mágoas do PT e lamentou que a marca da disputa presidencial tenha sido a "confrontação odienta".
PUB
Em carreata em Fortaleza, neste sábado (6), ele disse que o país ainda tem tempo de achar o caminho do equilíbrio, desarmar uma bomba e "permitir que o Brasil se proteja do salto no abismo do fascismo".
"Mágoa? Que negócio de mágoa?", afirmou ao ser perguntado sobre a relação com os petistas.
Em conversas reservadas, no entanto, o pedetista tem manifestado mágoa em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atou para evitar um apoio do PSB à candidatura do presidenciável do PDT.
"O voto não é ferramenta de ódio, mas de construção. O ódio sem causa sonegar violência. Um lado destruindo o trabalho do outro", criticou.
+ Nas redes sociais, candidatos apostam em 'virada'
Para ele, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas eleitorais, é despreparado e não tem humanidade.
"É além de despreparado, porque não administrou nem um botequim dos pequenos. Ele não tem humanidade e representa a segregação, o preconceito e a violência", disse.
O candidato afirmou ainda que Bolsonaro "representa tudo de atrasado que, no passado, deu no flagelo nazifascista que matou mais de 50 milhões de pessoas no mundo, que foi o Hitler e o Mussolini".
Caso seja eleito presidente, Ciro disse que sua primeira medida será "desratizar o Palácio do Planalto" e compor uma equipe ministerial acabando com a "roubalheira".
"Eu vou unir a família brasileira. Não vou fazer entendimento politiqueiro ou lotear os ministérios", disse.
Neste sábado, Ciro ainda fará uma caminhada em Sobral, no interior do Ceará, onde construiu sua carreira política. Com informações da Folhapress.