© Ricardo Moraes / Reuters
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, concedeu entrevista à Rádio Jovem Pam, nesta segunda-feira (8), após o resultado da apuração das urnas decretar segundo turno entre ele e Fernando Haddad (PT).
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A votação ocorrerá no próximo dia 28. Segundo apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o militar alcançou 46,03% dos votos, enquanto o ex-prefeito de São Paulo ficou com 29,28% da preferência do eleitorado.
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Questionado sobre as estratégias para a segunda etapa da campanha, ele disse que manterá a postura adotada ao longo da sua vida política. "Olha só, eu não posso virar o Jairzinho paz e amor e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa", disse.
Bolsonaro também reafirmou que foi mal interpretado em algumas colocações que fez. "Eu fiz uma brincadeira e me dei mal. [...] É brincadeira que se faz. E eu não faço mais essas brincadeiras porque levaram para maldade, como se eu fosse inimigo das mulheres".
Sobre as causas da comunidade LGBTI, o candidato voltou a falar que a família é a união entre homem e mulher, de acordo com a Constituição. "A questão de família está na Constituição que para efeito de proteção do estado, é reconhecida a união estável entre homem e a mulher, devendo o próprio estado facilitar a conversão em casamento. Eu não quero entrar nessa briga LGBT, cada um vai ser feliz da maneira que bem entender. Agora, eu não posso admitir você levar para criancinha de seis sete anos de idade a questão da ideologia de gênero", disse.
Conforme o portal G1, o militar destacou, ainda, que gays não têm superpoderes e que maioria vota com ele. "Nós não podemos achar que os gays podem ter superpoderes. E digo mais: a maioria dos gays vota comigo", afirmou.