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Os Estados Unidos celebram na próxima sexta-feira (12) o feriado do "Dia de Cristóvão Colombo", que lembra a chegada do explorador genovês à costa da América Central em 1492, conhecida historicamente como o Descobrimento da América. Alguns estados, no entanto, eliminaram a data do calendário de feriados e introduziram a comemoração do "Dia dos Povos Indígenas" e o "Dia dos Americanos Nativos.
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"O Dia de Cristóvão Colombo é uma marca de uma versão anacrônica e simplificada da História", diz o prefeito da cidade de Somerville, no estado norte-americano de Massachussets, Joe Curtatone, que decidiu pelo fim do feriado no mês passado. "Nós temos orgulho da nossa história, mas esse dia envolve um profundo sofrimento humano, por isso temos que canalizar nosso orgulho para outro lugar", acrescentou. Registros históricos relatam que povos indígenas já habitavam as Américas séculos antes da chegada de Colombo ao continente. Ele sequer foi o primeiro europeu a pisar em solo americano, segundo a Enciclopédia Britannica, que aponta os Vikings como primeiros a chegar ao continente, ao atravessarem o Oceano Atlântico no século X. Os povos nativos foram dizimados e escravizados pelos europeus a partir do século XV, quando os territórios passaram a servir como colônias de exploração e de povoamento.
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"A chegada permanente de europeus às Américas foi um evento transformador que inegavelmente e fundamentalmente mudou o curso da história humana e criou condições para o desenvolvimento da nossa grande nação", escreveu o presidente norte-americano, Donald Trump, no último dia 12 outubro, reconhecendo a importância da data, que era atacada por seu antecessor, Barack Obama.
Outros estados, como Minnessota, Alaska, Vermont e Oregon trocaram o dia de Colombo pelo "Dia dos Povos Indígenas. O Havaí celebra o "Dia dos Descobridores" na segunda segunda-feira de outubro, enquanto a Dakota do Sul comemora o "Dia dos Americanos Nativos" no dia 12 de outubro. (ANSA)