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De acordo com Cardozo, o forte aparato formado para escoltar o dinheiro entre o Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek e o hotel onde a seleção africana está hospedada era necessário “devido à situação de risco que estava posta”.
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“A informação que tivemos é que nenhum procedimento legal foi ferido. A quantia foi declarada. E, na medida em que foi declarada, nós demos proteção aos recursos para que não tivéssemos nenhum contratempo”, disse Cardozo ao participar da apresentação de um novo software que a permitirá à PF identificar criminosos estrangeiros procurados pela Interpol, assim que eles comprarem passagens aéreas ou embarcarem em um voo com destino ao Brasil.
“Não houve crime tributário. A quantia entrou legalmente no país. O que temos é uma situação de entendimento de realidades que estão postas para a promoção da Copa do Mundo”, disse o ministro, para quem, na medida em que a lei seja respeitada, “temos que fazer o possível para promovermos um grande evento”.
Procurada, a assessoria de imprensa da Receita Federal informou que o órgão não vai comentar o assunto devido ao sigilo fiscal, ou seja, a proteção de informações fiscais, garantida também aos estrangeiros.
Segundo o site governamental Portal Brasil, a Receita Federal fiscaliza o transporte de dinheiro por turistas que entram ou saem do país sempre que a quantia ultrapassa os R$ 10 mil. Não há um valor limite, mas o turista que portar mais de R$ 10 mil tem que apresentar a Declaração Eletrônica de Porte de Valores, disponível no site da Receita Federal.
No jogo de hoje, a seleção de Gana perdeu por 2 x 1 para a equipe portuguesa. Com o resultado, os dos times estão eliminados da Copa do Mundo.
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