© REUTERS/Joshua Roberts
O novo juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, Brett Kavanaugh, disse nesta segunda-feira (8), em sua cerimônia de posse na Casa Branca, que "não tem ressentimentos" sobre a grande batalha que travou para ser confirmado no cargo.
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Kavanaugh foi acusado por três mulheres por crimes de agressão sexual, incluindo a professora Christine Blasey Ford, que alega que o juiz a tocou e tentou tirar sua roupa à força quandos os dois eram adolescentes.
"A Suprema Corte é uma equipe de nove pessoas. E eu sempre serei um membro da equipe, desta equipe de nove. O processo de confirmação no Senado foi controverso e desgastante. Meu objetivo agora é ser o melhor juiz que eu puder. Assumo este cargo com gratidão e sem ressentimentos", afirmou Kavanaugh.
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Apesar dos protestos de milhares de pessoas para barrar a nomeação do juiz, o Senado dos Estados Unidos confirmou Kavanaugh ao posto na Suprema Corte por 50 votos a 48, e uma abstenção.
Ao menos 300 pessoas foram presas pela polícia durante o protesto, que foi realizado na última quinta-feira (4). Entre as detidas estavam a supermodelo Emily Ratajkowski e a comediante Amy Schumer.
Na cerimônia de posse, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu desculpas a Kavanaugh pelo o que ele descreveu como uma "campanha de mentiras". O republicano sempre defendeu o juiz.
"Em nome de nossa nação, eu quero pedir desculpas a Brett e toda a família Kavanaugh pela terrível dor e sofrimento que foram forçados a suportar", disse o republicano.
O chefe de Estado norte-americano ainda disse que as acusações foram uma "destruição política e pessoal baseada em mentiras e decepções".
Kavanaugh se tornou o nono juiz da Suprema Corte americana, permitindo a formação mais conservadora do tribunal em uma década e abrindo margem para algumas sentenças históricas em temas como aborto e casamento gay. (ANSA)