© Stringer . / Reuters
A campanha de Fernando Haddad (PT) foi descentralizada a partir desta terça-feira (9) com a criação de grupos que vão cuidar, por exemplo, da relação do petista com igrejas e com os movimentos sociais e sindicais.
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Além disso, o candidato deve viajar menos neste segundo turno, e dedicar mais tempo à preparação de debates, entrevistas e gravações dos programas eleitorais na TV.
A avaliação é de que a campanha eletrônica e as aparições em rede nacional, que atingem milhões de pessoas, são mais importantes agora do que as agendas públicas.
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Em reunião do comando da campanha, nesta terça em São Paulo, dirigentes petistas decidiram escalar governadores, deputados e senadores eleitos para coordenar os compromissos da campanha nos estados, não necessariamente com a presença do candidato.
Foram criados grupos setoriais para tratar com evangélicos, católicos, integrantes de movimentos sociais e sindicais e também o de articulação política – comandado pelo senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner.
Um plano de nova estratégia para as redes sociais também foi apresentado.
A campanha avalia que não encontrou, no primeiro turno, um antídoto eficaz para vencer as notícias falsas que circulam nas redes sociais, principalmente WhatsApp, contra Haddad e o PT.
O avanço de Bolsonaro sobre o eleitorado evangélico também foi considerado preocupante na primeira etapa da eleição e a reconquista dos votos tradicionalmente lulistas que migraram para o capitão reformado deve ser prioridade a partir de agora. Com informações da Folhapress.