FMI prevê queda de 0,26% na economia argentina em 2018

Conclusão não coloca em risco, por ora, o acordo feito pelo governo do país com a entidade

© Marcos Brindicci / Reuters

Economia Relatória 09/10/18 POR Folhapress

Informe divulgado nesta terça-feira (9) pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), depois de visita de comissão de análise da situação argentina pedido pela diretora do fundo, Christine Lagarde, anuncia números ruins para a economia local neste ano.

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Segundo o relatório, apresentado em Bali, a economia argentina cairá -0,26% neste ano, quando a previsão anterior era de crescimento de 0,4%. Ambos números ficam distantes das estimativas do governo Mauricio Macri no começo de 2018, que era de um crescimento de 2%.

A conclusão não coloca em risco, por ora, o acordo feito pelo Estado argentino com a entidade, em que esta lhe garantirá uma linha de crédito de US$ 57 bilhões nos próximos 36 meses. Porém, é um alerta, uma vez que a retomada do crescimento, a redução da inflação e a redução do déficit fiscal estão entre os requisitos para a liberação do dinheiro. A Argentina já recebeu, deste monto, US$ 15 bilhões.

+ FMI prevê que inflação na Venezuela chegará a 10.000.000% em 2019

O país vem enfrentando uma crise crônica por não conseguir financiar o déficit de seu orçamento. Por isso, há muita expectativa em que o Congresso aprove o orçamento enxuto enviado ao parlamento pelo Executivo. A oposição peronista moderada e a kirchnerista tem várias ressalvas ao documento.

O relatório do FMI diz: "depois de crescer 2,9% em 2017, se espera que a Argentina se contraia em 2,6% em 2018, com uma contração adicional de 1,6% em 2019. Se as reformas tiverem sucesso, se espera um crescimento de 3,2% a médio prazo, na medida em que estas trouxerem de volta a confiança e os investimentos internacionais."

O FMI também prevê que a inflação chegará a 40% até o fim do ano -está em 27% agora- muito acima do estimado inicialmente pelo governo, de 15%.

A Argentina será o único país sul-americano a não crescer neste ano e apresentará crescimento negativo. Espera-se que o Brasil cresça 1,4% do PIB. O que mais crescerá deve ser, segundo a entidade, o Paraguai, com 4,4%, seguido da Bolívia, com 4,3% e o Chile, com 4%. Com informações da Folhapress.

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