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A Procuradoria da Venezuela descartou nesta quarta-feira (10) que o vereador Fernando Albán tenha sido assassinado na prisão, como dizem opositores do governo, e reiterou que o político se suicidou.
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O procurador-geral, Tarek William Saab, disse que a autópsia determinou que Albán morreu devido ao impacto da queda do décimo andar do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência), na última segunda-feira.
Opositores como o deputado Julio Borges declararam que Albán já estava morto quando caiu no asfalto. "Foi lançado sem vida do edifício de Sebin", afirmou Borges, que vive exilado na Colômbia.
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Na terça-feira (9), o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, a União Europeia e o governo brasileiro pediram uma investigação transparente sobre as circunstâncias da morte do vereador.
O governo brasileiro considera que o caso levanta "legítimas e fundadas dúvidas quanto a eventuais responsabilidades e exigem a mais rigorosa, independente e transparente investigação".
Nesta quarta, os Estados Unidos acusaram Caracas de envolvimento na morte do oposicionista.
Albán foi detido na semana passada por suposto envolvimento em ataque de drones contra o ditador Nicolás Maduro, em agosto.
Na primeira versão das autoridades, o vereador se jogou da janela de um banheiro quando esperava ser transferido a um tribunal.
Mas Saab reformulou essa versão nesta quarta. "Ele se levantou abruptamente da mesa dizendo que queria ir ao banheiro, aproveitou-se dessa circunstância, correu até uma janela panorâmica que se encontrava no andar 10 da sede da Sebin e se lançou ao vazio."
Na segunda, o procurador havia dito que Albán "pediu para ir ao banheiro e, estando ali, se lançou ao vazio do décimo andar".
Saab afirmou ainda que está sendo investigada uma grande quantidade de mensagens e de vídeos encontrados no telefone, no email e nas redes sociais do vereador. Com informações da Folhapress.