Bolsonaro questiona motivação política em morte de mestre de capoeira

Na rede social, presidenciável compartilhou vídeo no qual o suspeito de matar Katendê contradiz depoimento dado à polícia e afirma que a discussão foi por futebol

© REUTERS/Paulo Whitaker

Política Política no Brasil 11/10/18 POR Folhapress

O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou nesta quinta-feira (11) a versão de que que a morte do mestre Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, tenha ocorrido por motivações políticas.

PUB

Em uma rede social, o presidenciável compartilhou um vídeo de uma entrevista no qual Paulo Sérgio Ferreira de Santana, suspeito de matar Katendê, afirma que a discussão não teve a ver com política, mas sim com futebol. Junto com o vídeo, o presidenciável postou a expressão "imprensa lixo!".

A entrevista foi concedida a redes de televisão da Bahia durante a apresentação do suspeito pela Secretaria de Segurança Pública na segunda-feira (8). A entrevista, contudo, contradiz o próprio depoimento do suspeito dado à polícia horas antes.

Em nota, a secretaria da Segurança Pública da Bahia destacou que "a preferência por um determinado candidato político foi relatada pelo autor do homicídio contra o mestre de capoeira 'Moa do Katendê', durante depoimento".

Imprensa lixo! https://t.co/9qq0DDWCMy

— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 11 de outubro de 2018

+ Bolsonaro lidera entre eleitores brancos e Haddad entre pardos e pretos

+ Manifestantes pró-Bolsonaro perseguem comitiva de Haddad

A secretaria também informou que a discussão política como causa do assassinato foi confirmada por testemunhas que estavam no bar onde o caso ocorreu.

O discurso de Bolsonaro sobre casos de violência relacionados à eleição tem sido marcada por idas e vindas nos últimos dias .

Questionado em entrevista sobre os sucessivos casos de agressões Bolsonaro disse: "Quem tomou a facada fui eu! O cara que tem uma camisa minha comete lá um excesso. O que eu tenho a ver com isso? Lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Mas não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam".

Na noite desta quarta-feira (10) ele mudou o tom e postou numa rede social: "Dispensamos o voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim".

Um dos filhos de Bolsonaro, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), também criticou a imprensa sobre a cobertura dos casos de violência.

"A imprensa intensifica covarde e maciçamente possíveis violências a possíveis eleitores de Bolsonaro, tentando colar tais absurdos ao capitão, ignorando completamente qualquer situação semelhante há tempos de eleitores do marmita do preso corrupto. O sistema está orquestrado e desesperado", disse. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 8 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

mundo Estados Unidos Há 8 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Patrick Swayze Há 21 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

brasil Tragédia Há 8 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

fama Mal de parkinson Há 23 Horas

Famosos que sofrem da doença de Parkinson

fama Emergência Médica Há 9 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

tech Aplicativo Há 7 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

brasil Tragédia Há 8 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos

fama Condenados Há 16 Horas

Famosos que estão na prisão (alguns em prisão perpétua)

justica Minas Gerais Há 7 Horas

Motociclista tenta fugir de blitz e leva paulada de policiais; vídeo